22.11.2022

Enegrecer a esquerda: o caminho estratégico da luta popular no Brasil

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Desde 2020 a Fundação Perseu Abramo (FPA), por meio do Centro de Altos Estudos da (CAE), vem desenvolvendo estratégias que visam uma nova configuração para as ações desenvolvidas pela instituição. Entre outras, encontra-se a criação dos Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas (NAPPs), que desempenham um papel de produção e formulação de conhecimento junto ao Partido dos Trabalhadores (PT), às organizações sociais progressistas e aos movimentos sociais, e se constitui como um espaço de proposição de ações de atualização e formação da militância política do PT, expandidas para outros setores do campo progressista.

Nesse escopo, o Núcleo de Acompanhamento de Políticas Públicas de Igualdade Racial (NAPP de Igualdade Racial), desde 2020, quando foi criado, tem buscado, em parceria com ativistas, entidades do movimento negro, parlamentares, organizações não governamentais emancipatórias, a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PT e a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), desenvolver estratégias de enfrentamento ao racismo e, particularmente, o enfrentamento ao desmonte imposto pelo governo de extrema-direita, eleito em 2018, aos direitos humanos e às políticas públicas de promoção de igualdade racial.

Foi com base no enfrentamento a esses desafios que, entre outras ações, o NAPP de Igualdade Racial, em parceria com a editora da Fundação Perseu Abramo e com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Brasil (FES-Brasil) criou a coleção Cadernos de Igualdade Racial, que objetiva disseminar conteúdos desenvolvidos sobre a temática racial, por meio de distintas linguagens e abordagens, para subsidiar a formação política de diferentes públicos como militantes, sindicalistas, população de base, professores da educação básica e, ainda, distintos públicos que defendem a democracia.

Os Cadernos de Igualdade Racial são publicados no formato impresso e on-line para que possam ser trabalhados nos mais diversos espaços: movimentos sociais, formação política de base, escolas da Educação Básica, universidades, espaços das religiões de matriz africana e de terreiros, entre outros.

A segunda edição, organizada por Nilma Lino Gomes, Cristina Teodoro e Elen Coutinho, já está disponível para download e aborda os desafios e o papel da “esquerda brasileira” para desenvolver estratégias e ações políticas que levem em consideração as especificidades da população negra.


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