Wednesday, 14.03.2018 - Tenda CUT - UFBA, Campus Ondina, Salvador/BA

Transformações no mundo do trabalho e respostas sindicais

O neoliberalismo, o domínio do sistema financeiro sobre a economia e as novas tecnologias configuram um novo ciclo do sistema capitalista. A reorganização da produção em cadeias globais, o avanço tecnológico, a robotização e a digitalização da economia provocam transformações no mundo do trabalho sem precedentes e colocam inúmeros desafios às sociedades e às organizações sindicais.

Durante o Fórum Social Mundial 2018 (FSM2018), que será realizado entre os dias 13 e 17 deste mês, em Salvador, a CUT e a Fundação Friedrich Ebert Brasil vão promover uma oficina sobre “Transformações no mundo do trabalho e respostas sindicais”.

O evento, que será realizado a partir das 9h do dia 14, na Tenda da CUT, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem o apoio da Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA), da Confederação Sindical Internacional (CSI) e do escritório de Atividades para os Trabalhadores (ACTRAV) da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O neoliberalismo, o domínio do sistema financeiro sobre a economia e as novas tecnologias configuram um novo ciclo do sistema capitalista. A reorganização da produção em cadeias globais, o avanço tecnológico, a robotização e a digitalização da economia provocam transformações no mundo do trabalho sem precedentes e colocam inúmeros desafios às sociedades e às organizações sindicais.

Tais desafios se caracterizam pelo aumento do desemprego e precarização das relações de trabalho de um lado e pela criação de poucos postos de trabalho mais especializados e melhor remunerados de outro, aumentando a assimetria social e a desigualdade. Ao lado dessas novas questões, persistem as desigualdades decorrentes da divisão sexual do trabalho e das desigualdades de tratamento e oportunidades para a população trabalhadora (indígenas, negros/as, migrantes, etc).

Como frear o aumento da divisão social e da desigualdade? Como garantir proteção social, inclusão e regular o trabalho nesse contexto? Como seguir organizando, representando e protegendo os direitos dos/as trabalhadores/as? Como os sindicatos podem se valer das novas tecnologias para potencializar sua própria luta, organizando mais e melhor os/as trabalhadores/as? Como o sindicalismo tem se aproveitado das redes sociais, das novas mídias e de aplicativos (apps) para se (re)conectar com sua base social?

 

Compartilhar análises e debater as possíveis respostas sindicais a essas questões, com vistas a inspirar novas ações, são os objetivos dessa atividade.

Programa

09h00 - Abertura, contexto e objetivos da atividade

·         Antonio Lisboa , Central Única dos Trabalhadores - CUT Brasil

·         Katharina Hofmann, Fundação Friedrich Ebert - FES Brasil

 

09h15 - O controle do capital na revolução científica e tecnológica e os impactos no mundo do trabalho

·         João Felicio, Confederação Sindical Internacional - CSI

·         Ana Georgina Dias, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE

·         Alma Espino, Centro Interdisciplinar de Estudos sobre o Desenvolvimento - CIEDUR /Uruguai

Coordenação: Antonio Lisboa, Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil

 

11h15 - Impactos nos serviços e indústria da revolução científica e tecnológica

·         Marcio Pochmann, Fundação Perseu Abramo - FPA

·         Valter Sanches, Industriall  Federação sindical global

·         Camilo Rubiano, Internacional dos Serviços Públicos - ISP

Coordenação: Rosane Bertotti, Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil

 

13h15- intervalo para almoço

 

14h30 - Desafios para organização sindical

·         Rafael Lamas, Federação Geral do Trabalho da Bélgica - FGTB

·         Victor Baez, Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas - CSA

·         Fausto Durante, Confederação Geral Italiana do Trabalho - CGIL Itália

Coordenação: Graça Costa, Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil

 

16h00- Encerramento