A política adotada pelos últimos governos deteriorou rapidamente as condições de trabalho. O Teto de Gastos (EC 95, 2016) constitucionalizou a austeridade ao adotar o congelamento dos gastos públicos por 20 anos. A reforma trabalhista (Lei 13.467, de 2017) promoveu a precarização do trabalho ao permitir a terceirização irrestrita, o trabalho intermitente, a prevalência do negociado sobre o legislado; o enfraquecimento das estruturas da justiça do trabalho e o ataque à arrecadação de contribuições sindicais. A situação piorou com a reforma da Previdência Social (EC 103, de 2019) que aumentou a idade e o tempo mínimo de contribuição para ter acesso a benefícios . Este cenário foi agravado pela pandemia do COVID-19 e a necropolítica adotada pela administração do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O resultado destas políticas foi o aumento da informalidade, desemprego, desalento, insegurança alimentar e piora do acesso a serviços públicos; afetando de forma desproporcionada os/as mais vulneráveis.
Em 2023, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo federal com o enorme desafio de reconstruir o país e recolocar o Brasil nos trilhos da democracia e da justiça social. Para isso, faz-se necessário fortalecer as instituições democráticas de direito, retirar o país novamente do mapa da fome, aumentar o emprego, a renda e o acesso à saúde.
Diante disso, a Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira, em parceria com a FES-Brasil e SASK, promove a Conferência Ação Sindical e Políticas Públicas para os setores da ICM para operar as demandas específicas de cada setor e sua relação com o governo e a iniciativa privada. A Conferência apresenta elementos do contexto internacional e nacional para promover um debate qualificado e baseado em evidências sobre as perspectivas e para construir propostas setoriais que fortaleçam as organizações sindicais e a luta por direitos socais e trabalhistas.
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