O objetivo do evento é estimular os palestrantes a propor alternativas para a crise brasileira considerando os desafios estruturais do Brasil, pensando o longo prazo, revisitando a sua condição subdesenvolvida.
Após um ciclo de crescimento com inclusão social e redução de desigualdades no início do século XXI, o Brasil viveu em 2016 e 2017 uma profunda crise, que envolve a dimensão política, econômica e social. No início de 2018 a queda do PIB dá sinais de estancamento, mas ainda não há horizonte claro de recuperação, o conflito político se mantém agudo, os indicadores sociais mostram deterioração e não há consenso sobre as alternativas para o futuro. Diante desse desafio histórico, o seminário buscará reunir jovens professores e pesquisadores que compartilham de diagnósticos minimamente convergentes, nos quais a crise brasileira se explica por razões estruturais, e se enfocará em debater alternativas para o futuro, em que a superação da crise envolva enfrentar problemas de longo prazo, ao mesmo tempo em que contém no centro da agenda a temática do desenvolvimento com igualdade.
O objetivo do evento é estimular os palestrantes a propor alternativas para a crise brasileira considerando os desafios estruturais do Brasil, pensando o longo prazo, revisitando a sua condição subdesenvolvida. O que significa compreender a crise a partir da condição periférica do Brasil e de sua estrutura produtiva vis-à-vis grandes transformações no centro do capitalismo no século XXI. As mesas se organizam de forma coesa para que o debate propositivo contemple os principais desafios do desenvolvimento brasileiro. Com isso, o debate poderá difundir interpretações de influência cepalina no Brasil, sobretudo nos mais jovens, explicitando a importância desse pensamento genuinamente latino-americano, ao mesmo tempo em que celebra os 70 anos da CEPAL dando força à nova geração de economistas brasileiros.
Em agosto de 1990, Celso Furtado proferiu Aula Magna intitulada de “O Subdesenvolvimento Revisitado”. Furtado destacou o que fora o esforço de sua geração para compreender os desafios da América Latina e buscar construir consensos para a superação dos dramas sociais, políticos e econômicos do subdesenvolvimento. Já se vão 70 anos desde a fundação da CEPAL, cujo pensamento se inaugura com artigo seminal de Prebisch, que iniciava uma forma própria de entender os problemas da América Latina, sobretudo a partir do binômio centro-periferia, das assimetrias da economia internacional e dos problemas decorrentes da forma pela qual as economias da região se inseriam no capitalismo global. Nessa Aula Magna, Furtado propunha aos novos pesquisadores e estudantes “revisitar” o subdesenvolvimento brasileiro, não se apegar às limitações propostas pela teoria convencional. Caberia a essa atividade da CEPAL com a FES, ao menos parcialmente, cumprir com a proposta de Furtado. Seria de extrema importância um debate sobre alternativas para superar a crise “revisitando” a realidade brasileira, ou o chamado “subdesenvolvimento brasileiro”.
Propõe-se aos palestrantes, como inspiração para o debate, alguns dos trabalhos recentes da CEPAL, tais como CEPAL (2012) Cambio estructural para la igualdad: una visión integrada del desarrollo; CEPAL (2016) Horizontes 2030: la igualdad en el centro del desarrollo sostenible. Esses documentos apresentam uma visão propositiva e sistematizada sobre como enfrentar alguns dos principais desafios estruturais da América Latina, integrando a política social, a industrial, a macroeconômica e a ambiental.
Organização: Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) e apoio Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
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