24.11.2025

Quem são as mulheres que o Brasil não protege?

Desde a aprovação da Lei do Feminicídio, cerca de 12 mil casos foram registrados. Esta análise revela quem são as mulheres por trás desses números.

Elaborado ao longo de 2025 pela Fundação Friedrich Ebert no Brasil, este estudo procura responder à questão “Quem são as mulheres que o Brasil não protege?”, destaca a evolução do feminicídio na última década (2015 a 2025), a importância da interseccionalidade e os desafios das políticas públicas para garantir que todas as mulheres tenham acesso a serviços de proteção e ao direito à segurança pública, bem como a uma vida livre de violência.

Em 2015, o Estado brasileiro deu um grande passo em sua trajetória de enfrentamento à letalidade da violência baseada no gênero com a aprovação da Lei do Feminicídio (Lei n.º 13.104/2015). Uma década depois, já foram registradas cerca de 12 mil mortes juridicamente classificadas como feminicídios, o que corresponde a uma média de aproximadamente 4 feminicídios por dia.

Esse estudo traz um balanço da primeira década da lei de feminicídio, com um olhar interseccional e abordagem à luz dos marcos legais nacionais e internacionais, além de recomendações para o enfrentamento desta problemática.